O DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgou os dados sobre a cesta básica de fevereiro que mostra queda do valor em 13 capitais.

Entre janeiro e fevereiro, as reduções mais importantes ocorreram em Belo Horizonte (-3,97%), Rio de Janeiro (-3,15%), Campo Grande (-3,12%), Curitiba (-2,34%) e Vitória (-2,34%). Já as elevações foram observadas em quatro capitais do Norte e Nordeste:

Belém (1,25%), Natal (0,64%), Salvador (0,34%) e João Pessoa (0,01%).

Mais uma vez, São Paulo é a capital com a cesta básica mais cara (R$ 779,38) e é acompanhado de Florianópolis (R$ 746,95), Rio de Janeiro (R$ 745,96) e Porto Alegre (R$ 741,30).

Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 552,97), Salvador (R$ 596,88) e João Pessoa (R$ 600,10).

Nos dois primeiros meses do ano, o custo do conjunto de gêneros alimentícios básicos aumentou em sete cidades, com destaque para as variações registradas em Recife (7,40%), Natal (7,15%), João Pessoa (6,81%) e Aracaju (6,13%). As quedas mais importantes ocorreram em Campo Grande (-3,26%) e Porto Alegre (-3,18%).

 

Salário Mínimo

Em todo estudo de cesta básica divulgado pelo Dieese traz também o valor do salário mínimo real tendo como referência a capital que tem a cesta mais cara, que no caso é São Paulo.

O salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhadores e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, sendo assim, o valor deveria ser de R$ 6.547,58, ou 5,03 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.302,00. Em janeiro o valor era de R$ 6.641,58.

 

Fonte: Redação Mundo Sindical